
O alternador serve para fornecer energia elétrica para o veículo, disponibilizando essa eletricidade para equipamentos do carro, incluindo a bateria, assim como para funções essenciais, como ignição, por exemplo.
O alternador é, como já mencionado acima, um dispositivo eletromecânico. Ele depende da energia mecânica produzida pelo motor para ser acionado.
Isso se dá através de uma correia, visto que ele é um componente integrado ao propulsor e não parte deste. Assim, num eventual defeito, ele pode ser retirado para manutenção ou substituição.
Esse componente é constituído de um eixo com rolamentos, onde ficam presos imãs permanentes que, em contato com bobinas fixadas na carcaça, criam um campo magnético que converte o movimento em eletricidade através de uma tensão elétrica nos extremos dessas bobinas.
Essa energia elétrica produzida é chamada de corrente alternada, cuja polaridade fica variando constantemente, impedindo que seja utilizada de forma estável pelo sistema elétrico do veículo.
Para que isso ocorra, o alternador dispõe de dois componentes extras que garantem um fluxo equilibrado de eletricidade. Retificador e regulador de tensão
Para funcionar, um alternador precisa do movimento do motor, porém, este varia muito, geralmente de 500 rpm a 6.000 rpm.
Com a corrente alternada produzida, é impossível ao sistema elétrico do veículo utilizar essa energia desse jeito. Assim, dentro do próprio alternador, dois itens se apresentam para colocar a coisa em ordem.
O primeiro é o retificador. Trata-se de um conjunto de diodos que estabiliza essa corrente alternada, convertendo-a em contínua. Com meio caminho andado, essa energia passa para o segundo componente, o regulador de tensão ou voltagem. Este dispositivo ajusta a voltagem que sai do alternador.
Um sistema elétrico comum tem 12 volts, que é a voltagem da bateria de chumbo-ácido usada nos carros comuns. Isso não impede que baterias de níquel-hidreto metálico, íons de lítio ou fosfato de ferro, entre outras, utilizem a mesma voltagem.
Todos os componentes elétricos do veículo utilizam igualmente essa voltagem, até mesmo a fonte “12V” onde plugamos carregadores, acendedores de cigarro, etc.
Então, a corrente contínua que sai do alternador precisa ser ajustada para essa voltagem. No entanto, a bateria de 12V necessita de uma carga maior para poder ser recarregada e isso varia de 13,5 a 14,5 volts, o regulador de voltagem distribui essa tensão para prover a reposição de energia na bateria.
Quando o carro está desligado, o alternador não tem função, ficando o fornecimento de energia sob responsabilidade da bateria, que possui uma carga armazenada para isso e também para prover eletricidade ao motor de arranque,
Quando se dá a partida, a bateria vai girar o motor e também mandar energia para as velas de ignição, a fim de que as mesmas criem centelhas para combustão da mistura ar-combustível.
A explosão resultante disso, empurra os pistões para baixo, movimentando através de bielas, o virabrequim. Este gira uma polia na frente do bloco, que por sua vez transfere esse energia mecânica, por meio de uma correia, para o alternador. Ou seja, um ciclo vital para o funcionamento do veículo.